quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

A CHUVA DA TARDE



Quando a tarde se instala

Ela chega majestosa

Já é costume do meu povo

É a chuva que vem prosa


 

Ela atrasa

Ela acelera

Ela anima

Ela entristece


 

Quando fraca molha pouco

Quando forte lava a alma

Quando rápida nem perturba

Quando se estende nos chateia


 

Sendo fraca

Sendo forte

Demorada

Ou rapidinha


 

Lava a cara da cidade

Lava o corpo da menina

Lava eu que estou falando

Lava tu que esta me ouvindo.


 


 


 

Autor:Eduardo N. dos Santos

Nenhum comentário: