Quando a tarde se instala
Ela chega majestosa
Já é costume do meu povo
É a chuva que vem prosa
Ela atrasa
Ela acelera
Ela anima
Ela entristece
Quando fraca molha pouco
Quando forte lava a alma
Quando rápida nem perturba
Quando se estende nos chateia
Sendo fraca
Sendo forte
Demorada
Ou rapidinha
Lava a cara da cidade
Lava o corpo da menina
Lava eu que estou falando
Lava tu que esta me ouvindo.
Autor:Eduardo N. dos Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário