sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Trabalhando nas Nuvens.




Muito se fala nos dias de hoje da grande tendência do momento "computação nas nuvens" ou "cloud computing" (em inglês), que em termos leigos é o processamento, armazenamento e a utilização de softwares e documentos pelo acesso a internet, o email é um bom exemplo. Este termo surgiu pelo fato de a computação estar mudando de rumo, antigamente, uns cinco anos atrás, tínhamos aquela vontade imensa de comprar um super computador, ainda temos, mais hoje o que você mais precisa, e o que mais precisará futuramente, será de mobilidade e portabilidade. Com isso os "super computadores" terão o seu destino, a quem realmente os precisa. Os usuários comuns não precisarão de tanto desempenho assim, tudo será baseado na internet, como já começamos a fazer hoje e nem percebemos, o grande centro das atenções nos dias atuais é a internet. Em alguns anos, talvez meses, você utilizará seu computador na internet, terá o espaço que precisar para guardar seus arquivos como documentos, fotos, vídeos e músicas na internet. Além disso, os softwares que você utilizará também estarão na internet, como há pouco tempo a Adobe lançou o Photoshop na versão web.


O conceito não é novo para quem trabalha com internet, mas ganha cada vez mais destaque com declarações da Google estar trabalhando na sua "computação nas Nuvens". O termo refere-se à possibilidade de utilizarmos computadores menos potentes que podem se conectar a Web e utilizar todas as ferramentas on-line, seguindo o exemplo que o Google propõe com o Google Docs, Gmail e tantas outras aplicações. Assim, os computadores seriam simplesmente uma plataforma de acesso às aplicações, que estariam em uma grande nuvem trabalhando.


Com este conceito os computadores terão seu preço reduzido, o preço das máquinas cairá devido ao fato de que um computador para acessar a internet não necessita de muitos recursos, basta ter um processador simples, um pouco de memória que você estará satisfeito com o resultado, com isso, você terá mais mobilidade, com netbooks e os celulares da nova geração (3G) tem acesso à internet e são praticamente computadores portáteis, e você poderá acessar os seus arquivos e documentos de qualquer lugar através da conexão a internet oferecida por seu celular ou até mesmos em hotspost wi-fi.
Com esta nova tendência quem ganhará força serão os sistemas de baixo consumo como os LINUX, por exemplo, pois com a pouca necessidade de recursos, fará com que grandes empresas como Microsoft comecem a ter preocupações quanto a seu futuro. Há grande necessidade de se estar conectado fará com que softwares como sistemas operacionais e outros tendam a migrar para a internet, tornando o "desktop" de sua máquina online, e assim os sistemas que estarão rodando nas máquinas sejam apenas para suportar sua conexão.


O Google já pesquisa informações sobre este novo assunto, e o que tudo indica será o promissor deste termo. Com grande capacidade de investimentos em visão ao usuário, o Google deverá ser o pioneiro a lançar serviços e utilitários na internet. Com sua grande experiência em se tratando de usuário (Orkut) o Google já disponibiliza de alguns serviços interessantes como: depósito de vídeos (YouTube), gerenciador de documentos (Google Docs.), agenda de compromissos (Google Calendar), serviço campeão de e-mails (Gmail), serviço de mapas (Google Maps), Blogs (Blogger), Wave, entre outros serviços a Microsoft tem Office Live Workspace, o Skydrive e muito mais basta dar uma olhada em sua conta Windows Live ID ou google Accont que trabalha com ferramentas office online que é um espelho deste assunto e poderá armazenar seus documentos nas nuvens.


Para termos noção do avanço do Google, saiu em matéria no Jornal da Globo (06/05) que o Google compra cerca de uma empresa por semana.
Com este grande avanço em nuvens, o que se espera é que o custo da internet baixe devido ao fato dos usuários necessitarem de acesso. É claro que aqui no Brasil ainda teremos que pagar por acesso a internet, por uns bons anos, possivelmente para sempre, mas isto não é problema, o problema será se o Brasil terá capacidade para suportar quase toda a população conectada simultaneamente.



Por: Eduardo Santos

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